segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Candomblé e saude

Quando parei para assistir o último vídeo do meu Baba, Pai Rivas, confesso que estava com muitA expectativa.
A Medicina conhece muito pouco a respeito das doenças. Falar então dos processos de adoecimento, embora muito progresso já se tenha alcançado, ainda é mínimo. Sabemos bem que estamos longe de conhecer e muito menos tratar a maioria das doenças atuais. O que fazemos é amenizar, tornar controlável, estabilizar às vezes, a maioria das doenças. Cura, raramente. O fato é que, uma vez instalada, a doença é, quase sempre um processo crônico, que vai comprometer o indivíduo para o resto de seus dias, predispondo-o a quadros mais graves e limitantes, ao longo dos anos.
A Medicina moderna, em seus 300-400 anos de história, arvora-se detentora de toda a sabedoria da civilização. Acredita que somente seu caminho de aquisição de conhecimento é válido e admissível. Desprezando, repudiando e desacreditando medicinas populares e milenares dos povos autóctones.  Mas, é fato que muito pouco ela contribuiu para a melhoria de vida do indivíduo. 
Hoje, assistimos uma enorme indústria crescer em torno da doença e não da saúde. Os processos preventivos não são estimulados. Os processos curativos, caros e ineficientes giram bilhões de dólares ao ano.
Quando ouvi a respeito de um método milenar de predição, que busca o equilíbrio biopsicossocial, gerando harmonia do corpo, da mente e portanto, da sociedade, soou-me como uma brisa fresca diante de todo este colapso que vivemos na sociedade moderna.
Um método que propõe, há milhares de anos, prever o adoecimento e em que caminho ele dar-se-à, permite a prevenção das doenças. E se, mesmo assim, adoecer, propõe métodos curativos mais harmônicos e naturais. E ainda, propõe a auto-cura, por meio da Iniciação. Por meio do Asé, curar e transformar a vida de cada indivíduo.
Quanto poderíamos alcançar se admitíssemos que, apesar de todo o conhecimento gerado nos últimos séculos, nada sabemos quando comparados à medicina das religiões afro-brasileiras?
O que foi apresentado por nosso Baba é uma luz no final do túnel. É a possibilidade de oferecer de fato alívio e cura para as dores de muitos, reajustando destinos, promovendo caminhos abertos e melhores.
É uma honra ser sua filha.

Ibasé Baba mi.




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