sábado, 16 de abril de 2016

Benzedeiras, Curadoras e Rezadeiras

" A curandeira não é uma mulher que cura, a curandeira é uma mulher que ama "


Por todo Brasil existem homens e mulheres que são curadores, que aplicam a sabedoria ancestral, em chás de ervas, banhos e benzimentos, com rezas e cantos. Com essas práticas, conseguem reduzir e até exterminar muitos dos males que atingem as pessoas que as consultam. Assim, são essas pessoas, que conhecem as folhas, cascas, cipós, as luas mais propícias e também as rezas que orientam sua fé na cura.
Pelo efeito da fé daqueles que aplicam conhecimentos de cura que vêm de povos tão distintos – brancos, negros, indígenas – as benzedeiras ou curandeiras têm suprido a falta de atendimento médico em localidades remotas. Há também quem, mesmo nas cidades, prefira procurar uma benzedeira para casos em que a cultura popular identifica como sendo de trato das benzedeiras – empacho, espinhela caída, quebrante, bucho virado – e tantos outros nomes que o povo usa para designar sensações físicas muito incômodas.
No município de Rebouças, no Paraná, as benzedeiras se organizaram e conseguiram o reconhecimento do seu ofício. Hoje, por lei municipal, todas são identificadas por uma carteirinha que as identifica. Assim, podem trabalhar no seu ofício sem o susto de serem autuadas ou denunciadas. Desde 2010 são reconhecidas pública e legalmente. É o que nos conta o documentário de Lia Marchi, Benzedeiras – Ofício tradicional.
Outro documentário muito interessante sobre as benzedeiras e rezadeiras é o das Benzedeiras do Parintins, que apresenta várias benzedeiras do estado do Amazonas, apresentado como trabalho de conclusão de curso de jornalismo da Universidade Federal do Amazonas – UFAM.
Há também o documentário Eu que te benzo, Deus que te cura, que foi apresentado como trabalho de conclusão do curso de jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina.  Nele, foram registradas as práticas terapêuticas religiosas populares realizadas por benzedeiros de Florianópolis, um resgate cultural muito interessante que mostra como e porquê o conhecimento da benzedura é adquirido, realizado e praticado.
Foram também entrevistados um historiador, uma psicóloga, uma antropóloga, um médico e um ambientalista – a ampliação, para o mundo científico, desta discussão, é muito benéfica para o entendimento da importância das práticas de benzedura e suas origens.
Fontes: Alice Branco (GreenMe) 

http://umbandaeucurto.com/noticias/benzedeiras-curadoras-e-rezadeiras-cura-pela-natureza-e-pela-fe/#


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